Honda Valkyrie é uma motocicleta fabricada pela Honda entre 1997–2003. Foi nomeada GL1500C no mercado estado-unidense e F6C em outros mercados.
O DRAGSTER
sexta-feira, 10 de abril de 2015
sábado, 21 de março de 2015
O DRAGSTER
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sábado, 31 de janeiro de 2015
O BUGATTI
Bugatti automobiles S.A.S é uma marca de automóveis fundada porEttore Bugatti em 1909, com sede na cidade francesa de Molsheim, naAlsácia.1 Depois de muitos altos e baixos, ela passou para o controleitaliano em 1982, com sede em Modena, onde foram montadas 150 unidades do modelo EB 110.1 Mas a aventura durou pouco e em 1995 a marca entrou em falência. Em 1998 os direitos sobre a Bugatti foram adquiridos pelo Grupo Volkswagen. A Bugatti até a data é presidida porFranz-Josef Paefgen e tem apenas apresentado como superdesportivo três modelos, o já referido EB 110, o Bugatti Veyron com 3 versões Veyron 16.4, Veyron 16.4 Grand Sport (conversível) e o Veyron 16.4 Super Sport (Top), também existe um protótipo de 4 lugares chamadoGalibier.
Um dos seus modelos, o T35 (Tipo 35), iniciado em 1924, é considerado o maior vencedor de corridas de todos os tempos, atribuindo-se-lhe 1850 vitórias em competições2
MAIOR ACERVO DE FOTOS DO BUGATTI
MAIOR ACERVO DE FOTOS DO BUGATTI
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
A CULTURA LOW RIDER
Cultura lowrider de Los Angeles invade São Paulo
Brasileiros estão aderindo a movimento que surgiu na periferia dos Estados Unidos
por Simon Romero
06/04/2013 | 02h21

Sergio Hideo Yoshinaga, dono de uma garagem em São Paulo, trabalha na personalização de automóveis vintageFoto: Mauricio Lima / NYTNS
O Chevrolet Monte Carlo 1974 de José Américo Crippa ostenta todos os recursos de um "lowrider" (veículo com suspensão modificada para andar colado no chão), incluindo rodas cromadas deslumbrantes, capota conversível, pintura num tom vermelho de maçã do amor e bombas hidráulicas que fazem o carro pular no ar ao apertar de um botão.
"Estou dando uma geral nele", disse Crippa, 41 anos.
Com um sorriso de quem sabe o que fala, Crippa, dono de um lava-rápido e de um restaurante especializado em hambúrgueres, reconhece que a "geral" se resume somente à restauração e personalização de automóveis vintage. Crippa tempera seu português com uma interpretação própria das gírias da subcultura mexicano-americana da zona leste de Los Angeles.
E ele também tenta acompanhar os detalhes de morador de bairro chique nos pés, calçados com tênis Nike Cortez, e exibindo a tatuagem de uma bola de bilhar com o número oito no antebraço.
A disseminação dessa subcultura aparentemente distante, com adeptos brasileiros chamando a si mesmos de "cholos" e rodando em automóveis rebaixados e lentos causa perplexidade aqui na maior cidade da América do Sul. Quem não tem recursos para comprar um carro vintage e transformá-lo num "lowrider" simplesmente perambula pelas labirínticas ruas de São Paulo com bicicletas cheias de acessórios, como guidões altos e selins banana.
Até mesmo quando apenas ficam zanzando em shorts cáqui tamanho extragrande e camiseta regata branca, eles falam de algo maior: a fluidez global de conceitos de etnia, identidade e estilo, divulgando muito além de seu local de nascimento uma cultura de rua antes ligada intimamente às fronteiras dos Estados Unidos e México.
Por exemplo, músicos japoneses estão fazendo rap num "espanglês" (mistura de inglês e espanhol) surpreendentemente preciso. Volvos "lowrider" podem ser vistos nas estradas do interior da Inglaterra. Pioneiros do rap como Spanky Loco têm seguidores em lugares como Barcelona, a capital da Catalunha, no nordeste da Espanha. Na Nova Zelândia, jovens maori de bicicletas "lowrider" estão gravando videoclipes com um bando de homens de camisa de flanela e mulheres sorridentes lavando carros vintage norte-americanos.
"É meio irônico porque se alguns desses imitadores fossem deixados em regiões de Los Angeles, a polícia poderia prendê-los ou as gangues poderiam dar um jeito neles", afirmou Denise Sandoval, professora de estudos mexicanos no campus de Northridge da Universidade Estadual da Califórnia. "Entretanto, a cultura digital em que vivemos facilita esse fascínio pela cultura urbana de Los Angeles, e ela vem ganhando força."
Sandoval, que estuda a disseminação dessa subcultura pelo mundo, se disse surpresa quando um amigo, Estevan Oriol, fotógrafo que documenta as culturas de rua da Califórnia, voltou de uma viagem a São Paulo com imagens de "lowriders" em condições aparentemente perfeitas, ao lado de seus orgulhos proprietários.
De algumas formas, São Paulo parece ser um bom lugar para o florescimento de um mundinho "lowrider" com contornos precisos. Partes desta megacidade travada pelo trânsito, com uma população metropolitana de quase 20 milhões de habitantes, fazem a vastidão urbana de Los Angeles parecer um tanto quanto pitoresca. Grafites e pichações decoram vias elevadas e rios canalizados.
Ainda assim, a adoção desse estilo de vida em São Paulo, que já engloba centenas de pessoas envolvidas em clubes de automóveis, bicicletarias e marcas de moda locais, reflete padrões de imigração e questões de identidade étnica num grande contraste com as dos Estados Unidos.
A própria palavra "cholo" tem uma história polêmica. Durante o período colonial espanhol, era um termo ofensivo direcionado a certos grupos indígenas e, no século XIX, era empregada nos EUA para depreciar trabalhadores mexicanos e mestiços, de acordo com a "Oxford Encyclopedia of Latinos and Latinas in the United States" (enciclopédia Oxford de latinos e latinas nos Estados Unidos).
Ainda segundo a enciclopédia, no século XX, o termo "cholo" passou a designar pessoas associadas a uma gangue ou simplesmente quem copiasse sua estética e estilo, implicando numa "recusa em ser assimilado" pela cultura dominante. Hoje em dia, a palavra é criticada por alguns e adotada por outros.
No Brasil, porém, os "lowriders" e a estética da cultura de rua mexicano-americana tomou um caminho diferente, que às vezes passa primeiro por outro país. "Vi meus primeiros 'lowriders' no Japão e fiquei imediatamente fascinado com seu encanto", disse Sergio Hideo Yoshinaga, 43 anos, proprietário de uma oficina em São Paulo onde motoristas chegam a pagar mais de US$ 100 mil para transformar seus carros em obras-primas de rodar lento.
Yoshinaga é um dos milhares de brasileiros, na maioria descendentes de imigrantes japoneses, que se mudaram para o Japão na década de 1990 em busca de empregos industriais com salários relativamente bons. Ele só ficou por cerca de um ano. Segundo ele, esse tempo bastou para mergulhar num mundinho grande o bastante para englobar uma série de clubes automobilísticos e uma edição japonesa da revista "Lowrider Magazine".
"Fui um pioneiro ao voltar a São Paulo", contou Yoshinaga. "Agora existem esses imitadores de quinta categoria por aqui, dizendo que são 'cholo' isso, 'cholo' aquilo. Tem gente que pensa que pode comprar seu ingresso na cultura com dinheiro." Para ele, tais aspirantes não passam de impostores.
A percepção de autenticidade tem um preço, explicando, talvez, por que muitos desse mundo são de famílias de classe média. Uma calça Dickies, parte essencial do figurino, custa cerca de US$ 20 nos EUA, mas pode sair por muito mais de US$ 50 no Brasil. E os preços de tênis, redes para cabelo e camisas de flanelas importados, mais as despesas, são ainda maiores.
Comprar um carro fabricado no Brasil, mesmo usado, costuma custar pelo menos o dobro do que nos EUA, principalmente em função dos impostos. Não podemos nos esquecer das proibitivas taxas adicionais sobre veículos importados, como os Cutlasses, da Oldsmobile, ou os Buick Regals, da década de 1970, desejados por clubes de "lowrider" não só do Brasil, mas do mundo inteiro. E a gasolina é consideravelmente mais cara no Brasil do que nos EUA, custando em média acima de US$ 1,30 o litro, principalmente em função dos pesados impostos.
Mesmo assim, os fãs paulistanos dão um jeito, contando histórias de viagens aos EUA em missões de compra para trazer na bagagem sistemas hidráulicos, aros de roda e latas de tinta automotiva em cores de doce, rezando o tempo todo para os fiscais da alfândega não descobrirem a carga preciosa.
"Eu fiquei muito impressionado ao ver como eles são engenhosos", disse Phuong-Cac Nguyen, jornalista de Los Angeles que está preparando um documentário sobre a subcultura no Brasil. "Eles encontram obstáculos a cada passo, mas é aí que seu 'jeitinho' entra em ação", ela contou, empregando uma palavra adorada no Brasil para descrever um modo criativo de contornar regras para alcançar um objetivo.
Existem círculos em São Paulo que levam sua dedicação a outro nível. Antônio Carlos Batista Filho, 47 anos, estilista de roupas de olhos azuis cujo apelido é Alemão, disse estar envolvido com a cultura desde o começo da década de 1990, depois de assistir a filmes norte-americanos sobre a vida das gangues na Califórnia.
Batista Filho declarou ter juntado uma coleção de pôsteres, pinturas, filmes e roupas com a qual espera formar a base do primeiro museu de São Paulo do que chama de "cultura cholo". Ele se disse incentivado pela entrada em cena de jovens imigrantes de fala espanhola dos países vizinhos.
Os mais recentes autoproclamados "cholos" de São Paulo vêm, na maioria, da Bolívia, vizinho mais pobre que se tornou uma das principais fontes de imigrantes do Brasil. Num processo de alguma forma similar à imigração de mexicanos aos EUA no último século, milhares de bolivianos recentemente vieram apostar suas fichas em São Paulo em busca de trabalho.
Alguns deles encontram neste mundinho da cidade uma avenida para se expressar. Tomás Cahuana Huanca, 27 anos, boliviano que trabalha no setor de confecção da cidade, pilota sua bicicleta "lowrider", projetada por ele mesmo, pelo centro velho de São Paulo. De acordo com ele, alguns "cholos" paulistanos estão envolvidos com gangues, mas não muitos. "Aqui, a cultura é toda centrada nas bicicletas, carros, no estilo."
"É mais desse jeito no México e em parte dos EUA", disse Huanca. "Aqui, a cultura é toda centrada nas bicicletas, carros, no estilo."
por Simon Romero

Sergio Hideo Yoshinaga, dono de uma garagem em São Paulo, trabalha na personalização de automóveis vintageFoto: Mauricio Lima / NYTNS

"Estou dando uma geral nele", disse Crippa, 41 anos.
Com um sorriso de quem sabe o que fala, Crippa, dono de um lava-rápido e de um restaurante especializado em hambúrgueres, reconhece que a "geral" se resume somente à restauração e personalização de automóveis vintage. Crippa tempera seu português com uma interpretação própria das gírias da subcultura mexicano-americana da zona leste de Los Angeles.
E ele também tenta acompanhar os detalhes de morador de bairro chique nos pés, calçados com tênis Nike Cortez, e exibindo a tatuagem de uma bola de bilhar com o número oito no antebraço.
A disseminação dessa subcultura aparentemente distante, com adeptos brasileiros chamando a si mesmos de "cholos" e rodando em automóveis rebaixados e lentos causa perplexidade aqui na maior cidade da América do Sul. Quem não tem recursos para comprar um carro vintage e transformá-lo num "lowrider" simplesmente perambula pelas labirínticas ruas de São Paulo com bicicletas cheias de acessórios, como guidões altos e selins banana.
Até mesmo quando apenas ficam zanzando em shorts cáqui tamanho extragrande e camiseta regata branca, eles falam de algo maior: a fluidez global de conceitos de etnia, identidade e estilo, divulgando muito além de seu local de nascimento uma cultura de rua antes ligada intimamente às fronteiras dos Estados Unidos e México.
Por exemplo, músicos japoneses estão fazendo rap num "espanglês" (mistura de inglês e espanhol) surpreendentemente preciso. Volvos "lowrider" podem ser vistos nas estradas do interior da Inglaterra. Pioneiros do rap como Spanky Loco têm seguidores em lugares como Barcelona, a capital da Catalunha, no nordeste da Espanha. Na Nova Zelândia, jovens maori de bicicletas "lowrider" estão gravando videoclipes com um bando de homens de camisa de flanela e mulheres sorridentes lavando carros vintage norte-americanos.
"É meio irônico porque se alguns desses imitadores fossem deixados em regiões de Los Angeles, a polícia poderia prendê-los ou as gangues poderiam dar um jeito neles", afirmou Denise Sandoval, professora de estudos mexicanos no campus de Northridge da Universidade Estadual da Califórnia. "Entretanto, a cultura digital em que vivemos facilita esse fascínio pela cultura urbana de Los Angeles, e ela vem ganhando força."
Sandoval, que estuda a disseminação dessa subcultura pelo mundo, se disse surpresa quando um amigo, Estevan Oriol, fotógrafo que documenta as culturas de rua da Califórnia, voltou de uma viagem a São Paulo com imagens de "lowriders" em condições aparentemente perfeitas, ao lado de seus orgulhos proprietários.
De algumas formas, São Paulo parece ser um bom lugar para o florescimento de um mundinho "lowrider" com contornos precisos. Partes desta megacidade travada pelo trânsito, com uma população metropolitana de quase 20 milhões de habitantes, fazem a vastidão urbana de Los Angeles parecer um tanto quanto pitoresca. Grafites e pichações decoram vias elevadas e rios canalizados.
Ainda assim, a adoção desse estilo de vida em São Paulo, que já engloba centenas de pessoas envolvidas em clubes de automóveis, bicicletarias e marcas de moda locais, reflete padrões de imigração e questões de identidade étnica num grande contraste com as dos Estados Unidos.
A própria palavra "cholo" tem uma história polêmica. Durante o período colonial espanhol, era um termo ofensivo direcionado a certos grupos indígenas e, no século XIX, era empregada nos EUA para depreciar trabalhadores mexicanos e mestiços, de acordo com a "Oxford Encyclopedia of Latinos and Latinas in the United States" (enciclopédia Oxford de latinos e latinas nos Estados Unidos).
Ainda segundo a enciclopédia, no século XX, o termo "cholo" passou a designar pessoas associadas a uma gangue ou simplesmente quem copiasse sua estética e estilo, implicando numa "recusa em ser assimilado" pela cultura dominante. Hoje em dia, a palavra é criticada por alguns e adotada por outros.
No Brasil, porém, os "lowriders" e a estética da cultura de rua mexicano-americana tomou um caminho diferente, que às vezes passa primeiro por outro país. "Vi meus primeiros 'lowriders' no Japão e fiquei imediatamente fascinado com seu encanto", disse Sergio Hideo Yoshinaga, 43 anos, proprietário de uma oficina em São Paulo onde motoristas chegam a pagar mais de US$ 100 mil para transformar seus carros em obras-primas de rodar lento.
Yoshinaga é um dos milhares de brasileiros, na maioria descendentes de imigrantes japoneses, que se mudaram para o Japão na década de 1990 em busca de empregos industriais com salários relativamente bons. Ele só ficou por cerca de um ano. Segundo ele, esse tempo bastou para mergulhar num mundinho grande o bastante para englobar uma série de clubes automobilísticos e uma edição japonesa da revista "Lowrider Magazine".
"Fui um pioneiro ao voltar a São Paulo", contou Yoshinaga. "Agora existem esses imitadores de quinta categoria por aqui, dizendo que são 'cholo' isso, 'cholo' aquilo. Tem gente que pensa que pode comprar seu ingresso na cultura com dinheiro." Para ele, tais aspirantes não passam de impostores.
A percepção de autenticidade tem um preço, explicando, talvez, por que muitos desse mundo são de famílias de classe média. Uma calça Dickies, parte essencial do figurino, custa cerca de US$ 20 nos EUA, mas pode sair por muito mais de US$ 50 no Brasil. E os preços de tênis, redes para cabelo e camisas de flanelas importados, mais as despesas, são ainda maiores.
Comprar um carro fabricado no Brasil, mesmo usado, costuma custar pelo menos o dobro do que nos EUA, principalmente em função dos impostos. Não podemos nos esquecer das proibitivas taxas adicionais sobre veículos importados, como os Cutlasses, da Oldsmobile, ou os Buick Regals, da década de 1970, desejados por clubes de "lowrider" não só do Brasil, mas do mundo inteiro. E a gasolina é consideravelmente mais cara no Brasil do que nos EUA, custando em média acima de US$ 1,30 o litro, principalmente em função dos pesados impostos.
Mesmo assim, os fãs paulistanos dão um jeito, contando histórias de viagens aos EUA em missões de compra para trazer na bagagem sistemas hidráulicos, aros de roda e latas de tinta automotiva em cores de doce, rezando o tempo todo para os fiscais da alfândega não descobrirem a carga preciosa.
"Eu fiquei muito impressionado ao ver como eles são engenhosos", disse Phuong-Cac Nguyen, jornalista de Los Angeles que está preparando um documentário sobre a subcultura no Brasil. "Eles encontram obstáculos a cada passo, mas é aí que seu 'jeitinho' entra em ação", ela contou, empregando uma palavra adorada no Brasil para descrever um modo criativo de contornar regras para alcançar um objetivo.
Existem círculos em São Paulo que levam sua dedicação a outro nível. Antônio Carlos Batista Filho, 47 anos, estilista de roupas de olhos azuis cujo apelido é Alemão, disse estar envolvido com a cultura desde o começo da década de 1990, depois de assistir a filmes norte-americanos sobre a vida das gangues na Califórnia.
Batista Filho declarou ter juntado uma coleção de pôsteres, pinturas, filmes e roupas com a qual espera formar a base do primeiro museu de São Paulo do que chama de "cultura cholo". Ele se disse incentivado pela entrada em cena de jovens imigrantes de fala espanhola dos países vizinhos.
Os mais recentes autoproclamados "cholos" de São Paulo vêm, na maioria, da Bolívia, vizinho mais pobre que se tornou uma das principais fontes de imigrantes do Brasil. Num processo de alguma forma similar à imigração de mexicanos aos EUA no último século, milhares de bolivianos recentemente vieram apostar suas fichas em São Paulo em busca de trabalho.
Alguns deles encontram neste mundinho da cidade uma avenida para se expressar. Tomás Cahuana Huanca, 27 anos, boliviano que trabalha no setor de confecção da cidade, pilota sua bicicleta "lowrider", projetada por ele mesmo, pelo centro velho de São Paulo. De acordo com ele, alguns "cholos" paulistanos estão envolvidos com gangues, mas não muitos. "Aqui, a cultura é toda centrada nas bicicletas, carros, no estilo."
"É mais desse jeito no México e em parte dos EUA", disse Huanca. "Aqui, a cultura é toda centrada nas bicicletas, carros, no estilo."
sábado, 3 de janeiro de 2015
SCUDERIA FERRARI (News)
FERRARI ANUNCIA NOME DO NOVO CARRO: F14 T
Tags: Ferrari F14 T
A Scuderia Ferrari anunciou que seu carro de Fórmula 1 para a temporada de 2014 será chamado de F14 T. A escolha do nome veio após a realização de uma votação online dos fãs.
Um total de 1.123.741 votos foram feitos no concurso realizado no site oficial da Ferrari. F14 T superou o F166 Turbo por 1,7% dos votos. Outras opções incluídas foram F14 Maranello, F14 e F616 Scuderia.
"É bom saber que o nome do carro foi escolhido pelos nossos fãs", disse o chefe da equipe, Stefano Domenicali. "O número de votos é impressionante e mostra o quão a Ferrari é popular. Isso dá um novo impulso para que possamos fazer um bom trabalho este ano", finalizou.
A Ferrari apresentou o F14 T na tarde de sábado 02/01/2014 em uma apresentação online.
O PORSCHE
Porsche
A marca alemã Porsche foi fundada em 1931 por Ferdinand Porsche e o seu filho Ferry Porsche. Ferdinand Porsche já era conhecido antes de fundar a Porsche, ele havia trabalhado para outras marcas, tais como a Volkswagen. Havia também lançado em 1900 o primeiro automóvel híbrido.
Em 1934 Ferdinand Porsche, depois de lhe ser solicitada a criação de um automóvel acessível a todos os alemães, criou o Volkswagen Carocha. O Carocha serviu de base mecânica ao Type 64 criado em 1939 e ao Porsche 356 produzido em 1948, sendo este o primeiro Porsche a ser produzido. O Porsche 356 recorria em grande parte às peças utilizadas no Volkswagen Carocha, tais como motorização traseira com refrigeração a ar. Mais tarde o 356 viria a ser totalmente construído a partir de peças Porsche.
A utilização de um motor com refrigeração a ar e localização traseira foi desde o início, a principal característica da Porsche. Em 1951 Ferdinand Porsche morre devido a complicações de um enfarte, nesse mesmo ano a Porsche vence a classe nas 24h de Le Mans com o Porsche 356 SL, conseguindo assim notoriedade internacional.
Em 1953 a Porsche lança o 550 Spyder, modelo responsável por um grande número de vitórias na competição automóvel. Este modelo tinha como principal característica, possuir quatro árvores de cames ao invés de uma central. Em 1964 é lançado o ícone da Porsche, o Porsche 911. Este modelo foi lançado inicialmente com o nome de 901, mas devido aos direitos comerciais adquiridos pela Peugeot, teve que alterar o nome. O Porsche 911 possuía um motor de 6 cilindros com localização traseira. Este modelo causou problemas internos na Porsche, pois as linhas da autoria de Ferry Porsche não agradavam a todos.
Em 1966 entra em produção o Porsche 911 Targa, aquele que foi considerado o cabriolet seguro, devido ao seu tecto rebatível em vidro. Em 1969 é lançado o VW-Porsche 914, um desportivo de motorização média feito em coligação com a Volkswagen. Em 1972 devido à falta de apoio dos restantes membros da direcção, Ferry Porsche e a sua irmã Louise Piëch decidem passar a Porsche para empresa pública. Para isso entregaram a direcção da empresa a pessoas fora do círculo familiar, mantendo-se os membros da família a supervisionar. Em 1974 é lançado o potente Porsche 911 Turbo e até aos inícios dos anos 80 são lançados os modelos 924, 928 e 944. Os novos modelos foram os primeiros automóveis da Porsche a possuir motor com localização frontal.
Em 1988 é lançado o Porsche 911 Carrera 4, com tracção integral. Em 1991 a Porsche passa a introduzir de série na produção, airbag frontal para o condutor e passageiro. Em 1992 quando se pensava que a Porsche estava pronta a ser comprada por um grande grupo, chega à presidência da Porsche o Dr. Wendelin Wiedeking. A Porsche passa então a aumentar as suas receitas financeiras. Em 1995 a Porsche lança o EBD II, um sistema de controlo de emissões de dióxido de carbono. Este modelo foi incorporado no Porsche 911 Turbo, passando a ser o automóvel de produção com o nível mais baixo de emissões de CO2. Nesse mesmo ano é lançado o 911 GT2, até então o Porsche mais potente construído para estrada, sendo este modelo criado com edição limitada.
Em 1996 é lançado o Porsche Boxster, um roadster derivado da versão conversível do Fusca produzida no México, com motorização média. Em 1997 é lançada a nova geração do 911 Carrera, não muito diferente das outras gerações. Este modelo passa a incorporar o primeiro motor produzido pela Porsche com refrigeração a água, até então a Porsche utilizava a refrigeração a ar, que fora os Porsche só era utilizada pela Kombi, uma herança do motor baseado no Fusca, que era utilizado desde os primeiros Porsche construídos. Em 1998 Ferry Porsche morre com a idade de 88 anos. Em 1999 são lançados o Porsche 911 GT3 e o Boxster S. Nesse mesmo ano a Porsche apresenta os discos de travão cerâmicos. Eles são introduzidos de série na nova geração do Porsche 911 GT2 construído em 2001.
Recentemente, o Grupo Volkswagen tornou-se o principal acionista da Porsche e a Porsche o maior acionista do Grupo Volkswagen. Isso causou uma grande revolução na Porsche que passou a compartilhar muitas peças com modelos Volkswagen para reduzir custos, Porsche Cayenne e VW Touareg compartilham câmbio, plataforma, algumas opções de motorização e até mesmo o design de ambas são muito semelhante
Momentos marcantes na história da Porsche[editar | editar código-fonte]
2002 A marca entra para o mundo dos SUVs com o Cayenne, um utilitário baseado fortemente no modelo 911 (na época , na ousada geração 996) como se pode perceber principalmente pelos faróis. Compartilha plataforma, câmbio e algumas opções de motorização com o VW Touareg e Audi Q7. Na época oferecia somente as versões S e Turbo, ambas V8 e que desenvolviam respectivamente 340cv e 450cv. A S faz de 0–100 km/h em 10,2s e a Turbo em incríveis 8,3s. Considerada pelos fãs uma versão moderna do tão sonhado Fusca Off-Road.
2004 A marca causou muita polêmica ao lançar o superesportivo Carrera GT, um modelo lançado para ficar muito à frente de qualquer Ferrari. O modelo, que entrou em produção em 2004, conseguiu seu intento, porém não possuia rádio, pois a montadora alega que o melhor som é o do motor. Mas se o proprietário quisesse o sistema de som deveria apenas avisar a fábrica para que o sistema de som fosse instalado, o motor do Carrera GT tem um som agudo típico, que virou marca do carro, e acabou gerando o apelido de Apito, por causa do som do motor que lembra o barulho de um apito. O motor central foi alvo de críticas puristas, que achavam que isso descaracterizaria a marca, por não ter um motor traseiro como os 911. A única opção de transmissão é manual. Pois de acordo com os engenheiros nada substitui a velocidade e a emoção de um piloto trocando as marchas manualmente. Apesar da produção ter sido descontinuada antes de atingir as 1500 unidades anunciadas pela fábrica, é considerado um dos melhores supercarros já desenvolvidos.
2009 A Porsche inovou ao lançar o modelo Panamera, um coupé de 4 portas e motor dianteiro, o mesmo utilizado no Cayenne. Lançado para atingir um público que deseja esportividade com mais espaço interno, ele possui um arrojado interior repleto de tecnologia, tem motorização dianteira V6 e V8 feitos em Stuttgart, a carroçaria é fornecida já pintada pela fábrica da VW localizada em Hannover, e a montagem final ocorre em Leipzig.
A crise econômica mundial impediu esse intento, e agravou os problemas financeiros da Porsche, quando seu maior mercado, os Estados Unidos, reduziram em 50% o volume de importações dos esportivos alemães. Aproveitando-se desse momento vulnerável, em agosto de 2009 a VW comprou 49% das ações da Porsche AG, visando fazer uma fusão entre os dois fabricantes que esta iminiente, sendo a mesma esperada para o ano 2011. Com a participação do Catar, país produtor de petróleo do oriente médio, que amortizou a dívida da Porsche através da compra de ações, a Volksvagen ganhou a queda de braço, e a empresa de Stuttgart vai fazer uma fusão com grupo Volkswagen, que conta com estes fabricantes no seio do grupo Audi, Seat, Skoda, Bentley, Bugatti ,Lamborghini, Scania, MAN e a própria Volkswagen.
Produção e Vendas
A sede e a fábrica principal estão localizadas em Zuffenhausen, uma area de Stuttgart, mas os modelos Cayenne e Panamera são fabricados em Leipzig, Alemanha, e partes para o SUV também são assembladas na fábrica doVolkswagen Touareg em Bratislava, Eslováquia.2 a produção dos modelos Boxster e Cayman foi produzida externamente na fábrica da Valmet Automotive na Finlandia de 1997 a 2011, e em 2012 a produção regressou à Alemanha.3
Em 2008, Porsche reportou ter vendido um total de 98.652 cars, 13.524 (13.7%) foram vendas domésticas na Alemanha, e 85,128 (86.3%) internationais.
A companhia tem tido bastante sucesso nos tempor recentes, e afirma que tem a maior margem de lucro por cada carro vendido quer qualquer outra marca no mundo.4 Table of profits (in millions of euros) and number of cars produced. Figures from 2008/9 onwards were not reported as part of Porsche SE.5
Fim do Ano | Receita | Lucro antes-Impostos | Produção | Vendas |
---|---|---|---|---|
31 Julho 2002 | €4,857m | €829m | 55,050 | 54,234 |
31 Julho 2003 | €5,583m | €933m | 73,284 | 66,803 |
31 Julho 2004 | €6,148m | €1,137m | 81,531 | 76,827 |
31 Julho 2005 | €6,574m | €1,238m | 90,954 | 88,379 |
31 Julho 2006 | €7,273m | €2,110m | 102,602 | 96,794 |
31 Julho 2007 | €7,368m | €5,857m | 101,844 | 97,515 |
31 Julho 2008 | €7,466m | €8,569m | 105,162 | 98,652 |
31 Julho 2009 | €?m | €-2,559m | 76,739 | 75,238 |
31 Julho 2010 | €7.79b | N/A | 89,123 | 81,850 |
31 Dezembro 2010 | €9.23b | €1.67b6 | N/A | 97,273 |
31 Dezembro 20116 | €10.9b | €2.05b | 127,793 | 116,978 |
31 Dezembro 2012 | €13.9b | €2.44b | 151,999 | 143,0967 |
Divisão da produção[editar | editar código-fonte]
Dos 105.162 carros produzidos no ano fiscal 2007/8, 34.303 (32,6%) eram modelos 911, 22.356 (211,3%) eram Boxter e Cayman e 48.497 (46,1%) eram Cayennes. Na lista de carros vendidos aparecem 3 modelos Panamera e 3 modelos Carrera GT.5 Os numeros da produção de carros desportivos manteve-se muito similar a 2001/2 em que os totais de produção foram de 33.061 Porsches 911 e 21.989 Boxters.
Modelos
Ver também: Category:Porsche vehicles
A atual gama de modelos da Porsche contempla modelos desportivos que vão do pequeno 'roadster' Boxster até ao célebre e imortal modelo 911. Na gama há ainda lugar para uma versão de capota rígida do Boxster que tem o nome deCayman. A recente diversificação de produtos da Porsche fez surgir no portefólio de modelos o Cayenne, um sport utility vehicle (SUV) de luxo, e em 2009 uma berlina de grande-turismo e altas performances com cinco portas: o Panamera.
- Nota: os modelos assinalados a negrito são os modelos que a marca oferece atualmente.
Modelos de estrada
Modelos de competição
Protótipos e 'concept-cars'
- Porsche 114
- Porsche 356/1
- Porsche 695 (911 prototype)
- Porsche 901 (911 prototype)
- Porsche 916 (flat-6 914)
- Porsche 918 Spyder
- Porsche 942
- Porsche 959 Prototype
- Porsche 969
- Porsche 989
- Porsche Boxsterconcept
- Porsche C88
- Porsche Macan
- Porsche Panamericana
Tratores[editar | editar código-fonte]
- Porsche Type 110
- Porsche AP Series
- Porsche Junior (14 hp)
- Porsche Standard(25 hp)
- Porsche Super (38 hp)
- Porsche Master(50 hp)
- Porsche 312
- Porsche 108F
- Porsche R22
Automóveis elétricos e híbridos
Predefinição:For Em 2010 a Porsche lançou a versão híbrida do seu modelo Cayenne, anunciando ao mesmo tempo a produção do grande-turismo Panamera com uma motorização idêntica. Seguir-se-ia o concept car do 918 Spyder, um automóvel de exceção e que contava também com tecnologia que combinava eletricidade e gasolina para se mover. Segundo diversos rumores é ainda apontado que a Porsche tenha em fase experimental uma versão elétrica do seu modelo mais famoso: o 911. 8
Recordamos que o primeiro veículo produzido por Ferdinand Porsche foi uma pequena carruagem elétrica em 1898 - o P1. Hoje este veículo encontra-se no museu da Porsche depois de mais de 100 anos desaparecido num palheiro austríaco.
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As fontes são de domínio publico, porem foi pesquisado os melhores textos para sua informação e cultura geral..
O EDITOR.
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